Vale a pena investir em ouro?

Acqua Vero
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Aproveite a leitura desta semana!

 

Desde o início do ano, aumentou consideravelmente o número de especialistas que enxergam um horizonte positivo para a economia brasileira.

Boa parte deles diz, inclusive, que a melhora já está em curso, com o início do ciclo de queda de juros, a aprovação do arcabouço fiscal e a perspectiva de avanço da reforma tributária no Congresso.

Mas por mais que o sentimento predominante seja o de otimismo, é importante estar ciente dos riscos que, em maior ou menor intensidade, sempre estão presentes no mercado. Só assim somos capazes de nos protegermos das ameaças que podem afetar nossas finanças.

Hoje, essas ameaças vêm principalmente de fora. E talvez por isso, nem todos os investidores estão dando a devida atenção.

A falta de um sinal claro do Federal Reserve sobre o que pode acontecer com os juros nos Estados Unidos somada à desaceleração das economias europeia e chinesa preocupa e já tem consequências…

Uma delas é um fenômeno bastante comum no mercado em tempos de incerteza: a corrida pelo ouro.

Trata-se de um aumento da procura que obviamente tem um impacto no preço da commodity.

Há cerca de um mês, por exemplo, o contrato futuro da onça de ouro negociado na Bolsa de Chicago chegou a bater em US$ 2.010, se aproximando do recorde histórico de US$ 2.074 registrado em agosto de 2020.

De lá pra cá, esse movimento de alta perdeu um pouco de força, com a onça sendo negociada atualmente em torno de US$ 1.950, conforme o gráfico abaixo.

 

Na opinião de alguns especialistas, esse ajuste recente configura uma boa oportunidade para aqueles que ainda não investem no metal precioso.

Para eles, o cenário global está marcado por incertezas que afetam negativamente a economia e acabam por favorecer reservas de valor, como o dólar e, principalmente, o ouro.

Na verdade, com o tempo você percebe que refugiar-se nestes dois ativos é algo quase primitivo, instintivo. As próprias reservas dos principais bancos centrais do planeta estão em moedas fortes e na commodity.

Mas o movimento que se verifica na prática é que, quando o dólar cai, o ouro sobe. E vice-versa.

Essa correlação negativa teve início quando o chamado padrão-ouro deixou de vigorar no sistema monetário internacional, perdendo espaço justamente para a moeda americana.

Desde então, na maioria das vezes em que a economia global enfrentou momentos de instabilidade, o preço do dólar oscilou negativamente, enquanto a cotação do ouro permaneceu praticamente estável.

Esse contexto acabou criando uma manobra adotada por grandes investidores e por boa parte dos bancos mundiais que buscam um refúgio para proteger o capital nesses momentos mais incertos. Ela consiste justamente em migrar os recursos alocados no dólar para o ouro, pressionando os preços da moeda e impulsionando os da commodity.

São características canônicas do ouro a escassez (diferentemente das moedas, não há como se imprimir uma quantidade maior), a fácil divisão e a perenidade associada à não corrosão ou deterioração, fazendo dele reserva de valor clássica.

Por tudo isso, o ouro é considerado por muitos uma espécie de ‘porto seguro’ dentro de uma carteira de investimentos diversificada e equilibrada. E esse fato simplesmente não pode ser ignorado pelo investidor mais precavido.

Há basicamente três formas de se investir em ouro: comprando-o fisicamente, adquirindo contratos em Bolsa ou aplicando em fundos ou ETFs (fundos de índice) que acompanham a variação do metal.

A primeira opção não costuma ser muito indicada, pois exige o cumprimento de algumas burocracias e a escolha de um custodiante para guardar as barras – embora também seja possível guardá-las em casa, o que, obviamente, não é recomendável por questões de segurança.

Outra possibilidade é investir em contratos futuros de ouro negociados na B3. Trata-se de um acordo de negociação de determinado volume do metal em uma data de vencimento futuro por um determinado preço – o preço do contrato é predeterminado e você pode se posicionar na compra ou na venda.

Até pouco tempo, mesmo com a incidência de taxas de corretagem e custódia, essa opção era a mais indicada, dada a escassez de fundos no mercado brasileiro e os altos custos que eram cobrados por eles.

Nos últimos anos, contudo, este cenário mudou radicalmente, com a chegada de diversos fundos de investimento bastante acessíveis e a estreia de ETFs atrelados ao ouro negociados no Brasil.

É caso do GOLD11, primeiro ETF de ouro do Brasil, que realiza seus investimentos com base em outro ETF, o iShares Gold Trust, da gigante Blackrock, listado na Bolsa de Nova York.

No atual cenário de juros baixando no Brasil e com uma persistente turbulência lá fora, é muito importante que o investidor abra os olhos para os benefícios de uma diversificação de carteira, contemplando uma pequena fatia do seu portfólio para o ouro.

Mas deixo aqui uma importante ressalva: a função que ele irá cumprir dentro de sua carteira é exclusivamente a de proteção, e não a de multiplicação.

Para mais detalhes, entre em contato com o seu assessor ou assessora – ou, se for o caso, abra sua conta na Acqua Vero agora mesmo!

Um abraço e até a próxima,

Gabriel Casonato

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