Super Quarta agita a véspera do feriado no mercado

Acqua Vero
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Olá!

Entramos no mês de novembro na expectativa pelas decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, em mais uma “Super Quarta” para o mercado.

Enquanto por aqui é dado como certo um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, nos EUA a aposta majoritária é na manutenção do juro básico – lembrando que a Fed Funds Rate já se encontra no maior patamar dos últimos 20 anos.

Deste modo, o que os investidores vão olhar com mais atenção são os comunicados que vão acompanhar e justificar os vereditos do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Fomc (Federal Open Market Committee).

A decisão do Banco Central americano sai às 15h00 e Jerome Powell, presidente do Fed, fala com a imprensa na sequência.

Em suas falas, o mercado espera que Powell possa dar pistas sobre os próximos passos do Fed na última reunião do ano, em dezembro, à luz dos últimos dados econômicos dos EUA. Em especial os de inflação, que vem arrefecendo nos últimos meses, e do mercado de trabalho, que ainda se mostra aquecido.

Um pouco mais tarde, por volta das 18h30, o Copom deve permanecer no seu caminho moderado, confirmando o terceiro corte consecutivo de 0,50 ponto percentual dentro do atual ciclo de afrouxamento monetário iniciado em agosto – se confirmado, a Selic passará de 12,75% para 12,25% ao ano.

Mas se para a reunião de amanhã a previsão do mercado é praticamente unânime, para as próximas existe uma apreensão crescente de que o comitê diminua o ritmo ou até mesmo interrompa a flexibilização no juro básico brasileiro, o que seria péssimo para o país.

Isso porque, na última sexta-feira (27), o presidente Lula afirmou que o governo não deve conseguir cumprir a meta de zerar o déficit primário das contas públicas em 2024. A declaração desastrosa foi dada durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

A promessa de controlar a trajetória da dívida pública e zerar o déficit fiscal são tidas como fundamentais para que o mercado mantenha a confiança na nova regra fiscal e no compromisso da equipe econômica do governo com o ajuste das contas públicas.

Os investidores já sabiam que ia ser bem difícil o governo conseguir zerar o déficit no ano que vem, mas esperavam que Lula desse mais suporte ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao não fazer isso, ele aumenta o nível de incerteza para as próximas reuniões do Copom.

De qualquer forma, o que importa agora não é tentar prever o futuro. Mas sim entender que estamos atravessando uma mudança de cenário que terá consequências importantes nos seus investimentos, na medida em que irá reequilibrar a balança entre renda fixa e variável no Brasil.

Especialmente quando (e se) a Selic for reduzida para o patamar de um dígito, rompendo uma barreira psicológica importante que poderia atrair “dinheiro novo” de investidores estrangeiros para a nossa Bolsa.

É claro que, para isso acontecer com mais força, é importante também que o Fed encerre de vez o ciclo de aperto monetário nos EUA, o que vai depender dos dados de inflação e de atividade no país nos próximos meses. Isto sem falar na guerra entre Israel e Hamas, que surge como risco adicional para a economia global.

O contexto ainda é favorável para posições em renda variável, e a expectativa é de que o movimento de queda dos juros eventualmente seja um catalisador importante para as ações brasileiras – o que até o momento não se confirmou.

A conclusão que eu chego, portanto, é que a sua carteira de investimentos precisa estar preparada para os próximos cortes da taxa Selic, especialmente para quando ela vier abaixo dos 10% ao ano.

Estude mais sobre o seu perfil de investidor, se está mais para sofisticado, moderado ou conservador, e sobre a importância de sempre manter um portfólio alocado em diferentes modalidades, passando por classes de ativos que ofereçam desde proteção, como a renda fixa, até a possibilidade de retornos exponenciais, como é o caso das ações.

Como eu já escrevi outras vezes neste espaço, conservar uma alocação balanceada e saber separar o que é ruído de sinal certamente colocará você em posição de vantagem para conseguir rendimentos acima da média em suas aplicações no longo prazo.

Se você deseja saber quais os melhores investimentos para a sua carteira, te convido a agendar uma conversa gratuita e sem compromisso com um de nossos assessores.

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Um abraço e até a próxima,

Gabriel Casonato

CNPI

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