Momento é de oportunidade para ações?

Acqua Vero
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Aproveite a leitura de hoje.

 

Nos próximos dias terá início mais uma temporada de divulgação de resultados para as empresas com ações listadas na B3.

Até meados de novembro, serão centenas de balanços anunciados referentes ao terceiro trimestre do ano, período em que o Ibovespa caiu 1,29% e frustrou investidores que apostavam em uma reação positiva do mercado ao início do ciclo de cortes na taxa de juros.

Quem não se lembra das 13 sessões consecutivas de queda do IBOV em agosto, a pior sequência negativa em toda a série histórica do índice, que retrocede ao início de 1968…

De lá pra cá, o otimismo quase generalizado que rondava o mercado doméstico acabou perdendo um pouco de espaço para a apreensão gerada pelo Federal Reserve, que sinalizou mais uma alta no juro básico dos Estados Unidos até o final do ano.

Por mais amena que seja, qualquer subida nos juros americanos causa um impacto global. A economia brasileira, evidentemente, também é atingida. Um dos principais efeitos se dá sobre os ativos domésticos, que se tornam menos atraentes para os investidores estrangeiros quando comparados aos títulos do Tesouro americano.

Mas o câmbio também costuma ser bastante atingido, na medida em que o maior volume de investimento nos EUA leva à valorização do dólar em relação a outras moedas, especialmente a dos países emergentes. E o risco cambial é uma preocupação antiga das empresas brasileiras…

No terceiro trimestre, especificamente, o dólar acumulou uma valorização de 5% frente ao real, fechando o período acima dos R$ 5,00. Isso deverá se refletir nos custos de diversas indústrias domésticas, principalmente aquelas inseridas em setores que possuem uma maior dependência de insumos importados.

Além disso, a variação cambial também pode afetar a rentabilidade das empresas que têm dívidas em moeda estrangeira, prejudicando o resultado financeiro e dificultando a elaboração de um planejamento mais assertivo.

Por outro lado, há setores que se beneficiam de uma valorização da moeda americana, como é o caso daqueles mais expostos à commodities, que exportam a maior parte de sua produção – papel e celulose, mineração e siderurgia são alguns exemplos que possuem custos em reais e receita em dólar.

De qualquer forma, o câmbio é apenas uma das variáveis que afetam os resultados das empresas. A própria taxa de juros também é um fator importante, que inclusive exerceu bastante pressão sobre o desempenho de diversas companhias nos últimos trimestres – aqui podemos citar o exemplo das varejistas, que têm sofrido para conseguir gerar caixa e controlar o endividamento.

O que você precisa ter em mente é que, quando falamos de uma temporada de divulgação de resultados para as empresas listadas na B3, estamos nos referindo a um grupo de quase 500 companhias, de setores diferentes e, portanto, afetadas de maneiras distintas pelo ambiente macroeconômico.

No geral, em que pese o fato de estarmos atravessando um período de forte volatilidade nos mercados, com algumas incertezas vindas principalmente de fora, os balanços do terceiro trimestre tendem a ser positivos, servindo como um bom termômetro sobre o que podemos esperar para a nossa economia nos próximos meses.

No caso específico das ações, é importante lembrar que a história nos mostra que o ano seguinte ao início de um movimento de queda na taxa Selic costuma ser bastante positivo para a Bolsa brasileira.

Se pegarmos o histórico do Ibovespa nos últimos dez ciclos de queda dos juros ao longo dos últimos 25 anos, a alta média acumulada pelo índice foi de 21% nos 12 meses seguintes ao primeiro corte. No entanto, no mês em que esse primeiro corte ocorreu, o IBOV caiu 2% na média.

Não sabemos se a história vai se repetir no atual ciclo. E, mesmo que ela se repita, essa trajetória não será como um passeio no parque…

Mesmo os ciclos de maior valorização das ações em longo prazo são marcados por importantes drawdowns – a taxa de oscilação entre o preço máximo e o mínimo de um ativo – no meio do caminho, de 20%, 30% ou até mesmo 50%.

Depois, quando passa, vira uma marolinha quase imperceptível no meio do oceano, praticamente invisível no gráfico que contempla todo o período de alta. Mas, no momento em que você está vivendo, é sofrido. Testa a sua paciência e disciplina a cada dia de queda.

Não à toa, muitos acabam ´reprovando´ nesse teste ao tomar uma atitude irracional, que implica entrar em pânico por um prejuízo momentâneo e se desfazer de bons ativos por conta de ruídos e volatilidade de curto prazo.

Se este for o seu caso, deixo aqui uma das lições mais valiosas que aprendi sobre o investimento em ações, a de que a volatilidade não impede grandes retornos de longo prazo.

Quando você investe em uma carteira sólida, mirando um horizonte de tempo longo o suficiente, na grande maioria das vezes a volatilidade é uma oportunidade, não um risco.

Aproveite a queda recente para estudar mais sobre o mercado e acompanhar os especialistas em renda variável da Acqua Vero, que estão prontos para ajudá-lo a identificar as melhores oportunidades para ter a chance de conquistar ganhos exponenciais.

Para mais detalhes, entre em contato com o seu assessor ou assessora – ou, se for o caso, abra sua conta na Acqua Vero agora mesmo!

Um abraço e até a próxima,

Gabriel Casonato
CNPI

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