Entenda como a guerra em Israel pode impactar o seu bolso

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A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas está prestes a completar duas semanas e ocupa o centro das atenções dos principais noticiários do planeta.

Para além das perdas humanas e de todo o caos instaurado na região, o conflito trouxe muita volatilidade para os mercados globais e algumas incertezas de como ele pode impactar as economias pelo mundo.

Qualquer prognóstico ainda é muito difícil diante das muitas dúvidas em relação a abrangência e duração do confronto…

Por enquanto, sabemos que os Estados Unidos estão intensificando esforços para evitar que ele se alastre pelo Oriente Médio, agindo com base nas preocupações de que o Irã, arqui-inimigo de Israel, esteja pronto para intervir.

O exército israelense está preparado para realizar uma grande ofensiva terrestre em Gaza após sofrer seu ataque mais mortal em décadas, quando o Hamas atacou o sul de Israel no último dia 7.

E é justamente essa ofensiva que pode determinar a escalada do conflito, o que diversas autoridades como os presidentes americano Joe Biden e o francês Emmanuel Macron tentam a todo custo evitar.

Autoridades israelenses dizem esperar que o deslocamento de navios de guerra dos EUA para o mediterrâneo desencoraje o Irá e seus asseclas, mas ainda assim enviaram reforços para sua fronteira norte com o Líbano e a Síria.

Mas do outro lado, o ministro das Relações Exteriores do Irã vem conversando com o líder do Hezbollah, o grupo miliciano apoiado pelo governo iraniano, para discutir uma resposta às ações de Israel.

Em meio a todo esse imbróglio, vale lembrar que a região da Faixa de Gaza está próxima a grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar, o que pode levar os investidores a embutirem o risco da guerra nos preços da commodity.

O Brasil, mesmo distante política e geograficamente do confronto, pode ser afetado no caso de uma alta significativa do petróleo, na medida em que ela fatalmente elevaria os preços dos combustíveis pelo mundo.

Mais do que isso, um choque na commodity poderia reacender uma pressão inflacionária que os bancos centrais das principais nações do planeta estão tentando controlar há meses. Mas esse não é cenário base dos especialistas, ao menos por enquanto.

Desde o fatídico dia 7, quando o Hamas atacou Israel, o barril de petróleo tipo Brent – referência mundial para a commodity – subiu cerca de 8%, de 84 para 91 dólares.

É uma valorização expressiva para um período tão curto de tempo, num movimento natural de aversão ao risco provocado pela guerra.

Em contrapartida, dias antes do confronto estourar, o mesmo Brent chegou a encostar na marca de 98 dólares por barril, conforme mostra o gráfico abaixo:

Fonte: Trading Economics

Ou seja, mesmo com os temores de uma possível escalada da guerra, os preços do petróleo ainda estão há uma distância considerável do pico atingido no final de setembro – que, inclusive, foi o maior patamar registrado pela commodity desde agosto do ano passado.

É claro que, dependendo de como o conflito evoluir, o petróleo pode disparar e superar até mesmo os 100 dólares por barril, o que provocaria um efeito em cadeia em diversas economias através do aumento da inflação.

Mas, novamente, não custa reforçar que isso provavelmente só aconteceria no caso de uma piora considerável do cenário atual, ou seja, se a guerra se prolongar por muito mais tempo e atrair mais países para o confronto.

Neste cenário turbulento, você pode estar se perguntando como agir em relação aos seus investimentos…

A resposta para isso é algo muito simples, quase que um mantra que deve estar fixado na memória de qualquer investidor: independentemente do que esteja acontecendo no Brasil e no mundo, você deve sempre conservar uma carteira diversificada e balanceada.

Essa carteira vai contemplar, por exemplo, ativos que ofereçam proteção contra a inflação, como o Tesouro IPCA+ e outros produtos que têm seus rendimentos atrelados à variação do IPCA – caso de alguns CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures.

Ao dar a devida importância para a gestão de risco do seu portfólio, você certamente estará em posição de vantagem não apenas para preservar seu patrimônio, mas também para conseguir rendimentos acima da média em suas aplicações no longo prazo.

Converse com seu assessor ou assessora para saber mais sobre as oportunidades que temos atualmente para você rebalancear a sua carteira – ou, se for o caso, abra sua conta na Acqua Vero clicando no botão abaixo!

Um abraço e até a próxima,

Gabriel Casonato
CNPI

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