Cenário Econômico Internacional

Acqua Vero
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Ao longo das últimas semanas sentimos a volatilidade aumentar nos mercados devido à expectativa de desaceleração das economias com crescente risco de recessão.

Nos EUA, as prévias dos PMIs, que são os termômetros da economia e discursos dos dirigentes do FOMC, comitê de política monetária dos Estados Unidos, movimentaram os mercados. Os PMIs mostram que o sentimento de que a economia norte-americana segue aquecida, com uma demanda robusta e recuperação da oferta. A Fala do Presidente do FED, Jerome Powell traz comprometimento na redução da inflação e irá atuar com medidas contracionistas mais rápidas. Em seu discurso, Powell afirmou que o FED dispõe de instrumentos e vontade para restaurar a estabilidade de preços nos Estados Unidos, que estão nos maiores patamares a em cerca de quatro décadas.

Na China, o Banco Central manteve as taxas de juros de referência, sem movimentações maiores. Enquanto a expectativa de crescimento do PIB do país vem reduzindo aos olhares dos economistas dos principais bancos internacionais. Sobre a última onda do COVID na China, a testagem em massa realizada em Xangai no último final de semana, constatou que o vírus está aparentemente controlado após uma aceleração de novos casos na última semana em meio ao início do processo de reabertura. As autoridades chinesas se mostram favoráveis a realização de testagem em massa para manter a política de COVID alinhada.

Já na Zona do Euro, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde apresentou detalhes sobre a estratégia de reduzir a disparidade das taxas de juros dos países do bloco e clarificou os próximos passos do comitê e a possível aceleração para 50 pontos base na reunião de setembro. O cenário adverso para o setor industrial em meio ao conflito na Europa, o forte aumento de custos, especialmente energia, e os gargalos nas cadeias produtivas, trazem expectativas de encolhimento do setor. Em serviços, apesar do bloco europeu apresentar um mercado de trabalho forte a inflação deve impedir o avanço do setor.

As curvas de juros globais registraram mais uma semana de abertura de taxas, refletindo as decisões de política monetária dos Bancos Centrais dos países desenvolvidos. Nas Bolsas Globais, mais uma semana de forte queda devido ao avanço da dos vencimentos da curva de juros norte-americana, resultado do tom bastante Hawkish utilizado na reunião do Comitê de política monetária na última quarta-feira. O S&P500 ultrapassou o patamar de 20% de queda no ano, limiar considerado uma sinalização de Bear Market. Além do aumento da força do Dólar na semana, da abertura da curva de juros e da piora do cenário global, as notícias de que as cidades chinesas promoveriam testes em massa na população aumentaram as tenções de que o pais poderia pausar sua reabertura gradual.

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