A trava é uma estratégia dentro do mundo das Operações Estruturadas. Em suma, as travas consistem na compra de uma opção de um ativo-objeto e ao mesmo tempo, na venda da mesma quantidade de outra opção do mesmo ativo-objeto, de mesmo vencimento, mas com strikes diferentes.
Esta estratégia limita os ganhos e as perdas do investidor entre as diferenças dos strikes das opções.
É importante ressaltar que as travas são instrumentos com derivativos e, por esse motivo, podem sofrer variações expressivas.
Da mesma forma que podem ser utilizadas como instrumento de proteção, reduzindo sensivelmente a exposição de risco, também podem expor o investidor a grandes prejuízos, devido à possibilidade de alavancagem.
No caso da utilização das travas, o investidor saberá antes mesmo de começar a operação, qual poderá ser seu ganho máximo ou perda máxima.
Basicamente, existem dois tipos de travas no mercado: as Travas de Alta e as Travas de Baixa.
Vamos entender na prática a diferença entre essas operações estruturadas?
Na Trava de Alta, o investidor acredita na alta do ativo-objeto. A combinação da compra de uma opção e venda de outra, permitirá a ele ganhar com a alta da ação sem comprá-la efetivamente. A montagem da trava pode ser feita com opções de compra (call) ou opções de venda (put).
Já na trava de baixa, o investidor acredita na baixa do ativo-objeto. A combinação da compra de uma opção e venda de outra, permitirá a ele ganhar com a baixa da ação sem vendê-la efetivamente. Assim como na trava de alta, a montagem da trava pode ser feita com opções de compra (call) ou opções de venda (put).
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