Se você é um investidor de bolsa, com certeza já se deparou com o termo “Small Caps”. Mas você sabe o que são essas ações?

Basicamente, o termo Small Caps define uma classe de empresas de menor capitalização de mercado (market cap), quando comparadas com as outras empresas listadas na Bolsa de Valores. Em sua grande maioria, essa classe de ações advém de empresas novas na bolsa, ou de empresas mais antigas concentradas em setores menores.

Quantificando, as Small Caps possuem valor de mercado entre 300 milhões e 2 bilhões de reais, ou de liquidez entre 3 e 5 milhões de reais de negociação por dia, que não façam parte do índice Ibovespa.

Outra característica interessante sobre essa classe de ativo é que, como possuem menor valor de capitalização de mercado, seu potencial de crescimento tende a ser maior em relação às ações de empresas Large Caps. Por outro lado, as Small Caps possuem menor liquidez, tornando as ações dessas empresas mais propensas a oscilações, elevando seu risco.

Para acompanhar o desempenho desses papéis, A B3 divulga um índice chamado de Índice Small Cap (SMLL), uma carteira teórica com os principais nomes do mercado. O objetivo principal desse índice é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de uma carteira composta pelas empresas de menor capitalização. Ou seja, o Índice Small Caps funciona como um mecanismo de avaliação do desempenho, assim como ocorre com o Índice Bovespa.

Vale lembrar que a negociação das ações dessas empresas ocorre da mesma maneira que das companhias maiores. Ou seja, elas também possuem um ticker sendo compradas e vendidas pelo Home Broker. O que muda de fato, é apenas a classificação do market cap desses papéis.

Existem no mercado outras classificações de empresas baseadas no tamanho das companhias, são elas: Nanocaps, Microcaps, Mid Caps, Large Caps e Mega Caps.

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