Segundo o time Macro & Estratégia do BTG Pactual, o deflator PCE, inflação ao consumidor alvo do Federal Reserve, apresentou alta de 1,0% em junho, ante 0,9% esperado pelo mercado e 0,6% no mês de maio. O núcleo também apresentou surpresa altista em 0,6% ante 0,5%, com aceleração na comparação anual para 4,8%.
Na mesma direção do CPI, a aceleração é explicada pelo aumento nos preços de Energia (7,5% m/m), com destaque para a alta nos preços dos combustíveis (efeito Rússia x Ucrânia). Por sua vez, destaque para a aceleração da inflação de bens (de 0,9% para 1,5%) e também de serviços (de 0,4% para 0,6%).
O índice de gastos pessoais nominais avançou 1,1% m/m, com revisão altista para 0,3% m/m no mês anterior, enquanto o dado real avançou 0,1% no mês, com contribuição positiva dos índices de Bens e Serviços, que avançaram 0,1%. O resultado sinaliza um consumo mais fraco do que antevíamos no trimestre como um todo, mas já reportado no PIB 2T22.
Além disso, o índice de custo do emprego divulgado hoje, apesar de sinalizar uma desaceleração, segue em patamar historicamente elevado e acima do esperado, um vetor negativo para a percepção dos preços.
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