Fluxo de pagamentos nos papéis corporativos

Acqua Vero
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Tanto os pagamentos de juros quanto de amortizações devem sempre ser analisados quando comparamos papéis de renda fixa para investir. Isso porque, além de ser fundamental para calcularmos a Duration (já introduzimos esse conceito, e teremos uma publicação exclusiva logo mais), nos trará uma maior ou menor rentabilidade final, e o quanto pagaremos de impostos.

No exemplo da publicação anterior, vimos que o papel sem os pagamentos de juros mensais, no final do período terá rendido um valor maior. Logo, devemos sempre optar por ele?

A resposta é um retumbante: ‘Não!’. Devemos sempre optar pelo que está mais alinhado com o que estamos buscando. Se há necessidade do rendimento mensalmente entrando na conta, então devemos optar por ele.

Sem mais delongas, muito mais comum do que nos papéis bancários, os papéis corporativos geralmente possuem pagamento de juros e/ou amortização com certa periodicidade. Para o investidor de varejo, os papéis mais comuns são os Pós fixados (% CDI ou CDI+) e os de inflação (IPCA+).

Nos valendo até de um exemplo real, de uma oferta que foi ao mercado recentemente, vamos considerar um CRI com taxa de CDI + 1,50% a.a., com pagamentos de juros mensais, com um aporte de R$ 10.000,00.

Quanto receberíamos todo mês na nossa conta por essa aplicação? No próprio site do banco central, vemos que o CDI está em 12,65% a.a., logo o CRI renderá 14,34% a.a. (para relembrar como somamos taxas na renda fixa, consulte nossas publicações). Levando esse valor para rentabilidade mensal, temos 1,12% a.m. Então nossos R$ 10.000,00 renderão R$ 112,29 todo mês, que serão depositados em conta.

Não perca que na próxima publicação, falaremos sobre os juros dos papéis de inflação.

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